domingo, 25 de novembro de 2007

Malhação Na Terceira Idade


Fabio Milliet

Um programa regular de exercícios traz benefícios em qualquer idade. Mas para idosos, eles se multiplicam. O simples fato de se praticar algum tipo de atividade física já melhora e muito a qualidade de vida de pessoas da terceira idade, aumentando a resistência e força muscular necessárias para realização de tarefas comuns, como pegar um neto no colo ou ir ao supermercado. De forma geral, a atividade física pode trazer resposta muscular rápida e eficiente. Tanto é verdade que centros especializados reumatologia estão investindo em espaços destinados ao condicionamento físico na terceira idade, onde desenvolvem um programa elaborado sob medida para cada necessidade e oferecem orientação adequada de profissionais da área.
Com exercícios, além de combater-se a obesidade, o que evita e retarda o surgimento de diabetes, e melhorar-se a capacidade aeróbica (respiração) também é possível reduzir-se a perda da massa óssea - osteoporose - e, em alguns casos, recuperá-la. "Além do fato de músculos e ossos fortes diminuírem os riscos de quedas e de fraturas de fêmur e de quadril, tão temidas após os sessenta anos, o que poucos sabem é que o fortalecimento muscular reduz dores já existentes provenientes de doenças como artrite, tendinite, bursite, artrose (bico de papagaio) e problemas de coluna", esclarece a especialista Evelin Goldemberg, mestre e doutora em reumatologia e professora da disciplina da clínica médica da UERJ – Faculdade de medicina do Rio de Janeiro.
Outra vantagem importante de se praticar exercícios após os sessenta anos é a elevação da auto-estima e melhora da depressão, problemas freqüentes nesta idade. "Os idosos que praticam esportes se sentem mais bonitos, capazes e independentes. Do ponto de vista psicológico a atividade física pode atuar como um catalisador de relacionamento interpessoal, produzindo agradável sensação de bem estar, estimulando a auto-estima pela superação de pequenos desafios e conseqüentemente diminuindo a depressão", explica a médica.

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